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Carlos Camanducaia é um famoso apresentador de talk show que vai ao ar em uma conceituada emissora de televisão. Acostumado com a rotina de sua vida pessoal e embevecido pela carreira meteórica, seu programa está prestes a completar quatro anos de existência e tem a renovação de seu contrato praticamente garantida. Porém, ele nunca poderia adivinhar que aquele dia se tornaria o mais negro de todos em sua trajetória profissional. Um terrorista implantou duas bombas no estúdio e ameaça a vida das pessoas, caso o programa seja interrompido. Um dos artefatos é instalado sob a cadeira do apresentador, fazendo com que ele não possa se levantar. O outro não tem sua origem revelada. Começa então uma busca desenfreada antes que o personagem que se autodenomina Hefesto resolva acionar o objeto e cause uma catástrofe em rede nacional. A única certeza é que todos serão diretamente afetados pelas atitudes do terrorista. Para sempre. Numa narrativa com ritmo eletrizante, A Entrevista Ininterrupta combina drama, humor e suspense numa trama que manterá o leitor atento até o desfecho surpreendente. ISBN: 978-85-7679-192-8
144 páginas
Editora Novo Século
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Blog do autor (com dicas para publicar seu primeiro livro)

Diferenças entre 1a. e 3a. pessoa

Uma dúvida muito comum no início é decidir em qual foco narrativo se desenrolará o seu primeiro livro. Existem duas maneiras de se contar uma históra: na 1ª pessoa ou na 3ª pessoa.

A 3ª pessoa permite que o narrador revele ao leitor o que se passa com todos os personagens - através de suas ações, pensamentos e falas - que não estão necessariamente próximos ao protagonista da história.

- Exemplo de narrativa na 3ª pessoa:

"Ele caminhava em direção ao carro do lado de Torval, marchando no mesmo passo. A chuva havia parado. Isso era bom. Sem dúvida, era o que ela devia fazer, mesmo." - Cosmópolis, Don DeLillo

Já a narrativa em 1ª pessoa permite que o autor transcreva como se o protagonista estivesse conduzindo a história. Como um todo, o texto é mais difícil de ser desenvolvido do que na terceira pessoa, pois se não for bem esmiuçado, muitos detalhes podem ficar inibidos durante a história.

- Exemplo de narrativa na 1ª pessoa:

"A última vez que encarei a Vanda, ela tinha os olhos bem abertos e o rosto iluminado pelos fogos de artifício: ouro, prata, azul, verde e rosa." - Budapeste, Chico Buarque

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