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Carlos Camanducaia é um famoso apresentador de talk show que vai ao ar em uma conceituada emissora de televisão. Acostumado com a rotina de sua vida pessoal e embevecido pela carreira meteórica, seu programa está prestes a completar quatro anos de existência e tem a renovação de seu contrato praticamente garantida. Porém, ele nunca poderia adivinhar que aquele dia se tornaria o mais negro de todos em sua trajetória profissional. Um terrorista implantou duas bombas no estúdio e ameaça a vida das pessoas, caso o programa seja interrompido. Um dos artefatos é instalado sob a cadeira do apresentador, fazendo com que ele não possa se levantar. O outro não tem sua origem revelada. Começa então uma busca desenfreada antes que o personagem que se autodenomina Hefesto resolva acionar o objeto e cause uma catástrofe em rede nacional. A única certeza é que todos serão diretamente afetados pelas atitudes do terrorista. Para sempre. Numa narrativa com ritmo eletrizante, A Entrevista Ininterrupta combina drama, humor e suspense numa trama que manterá o leitor atento até o desfecho surpreendente. ISBN: 978-85-7679-192-8
144 páginas
Editora Novo Século
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Blog do autor (com dicas para publicar seu primeiro livro)

Prêmio Portugal Telecom 2009

Amigos,

Meu livro é um dos selecionados para concorrer ao Prêmio Portugal Telecom 2009:

http://www.premioportugaltelecom.com.br/2009/livros-concorrentes.asp

Agradeço o carinho de quem sempre apoiou meu trabalho...

Abs!

Vídeo

Normas ABNT

Tutorial muito interessante para quem utiliza o Word. O autor desenvolveu o mesmo para trabalhos acadêmicos, porém, é facilmente adaptável e serve como fonte de referências para quem deseja escrever e imprimir seus originais através do Word:

http://www.scribd.com/doc/1816529/Normas-ABNT-no-Word?page=37

Algumas regras como tamanhos de fontes e margens devem ser seguidas para a preparação de seus originais.

Teaser trailler

Em breve, muito em breve... o teaser trailler do meu livro.

Puro marketing viral!

Aguarde... =)

O fim do livro impresso (por CARLOS HEITOR CONY)

Há dentro de cada ser humano um escritor potencial, com gosto de transmitir sua história

VENHO DE alguns dias em Lisboa, onde mal informados de lá me colocaram no júri que avaliou os originais concorrentes ao primeiro Prêmio LeYa - novo grupo editorial que destinou cem mil euros ao vencedor. O regulamento estabelecia que seriam julgadas somente obras inéditas, embora os autores pudessem ter publicados outros textos no mesmo gênero literário. O sigilo foi absoluto, somente após a decisão dos julgadores seria aberto o envelope com o nome do vencedor. Até então, todo o material do concurso correria com um pseudônimo. Um sistema bastante usual, levado a sério, sem tramóias ou pressões, funciona com a isenção desejada para este tipo de avaliação.

O prêmio tinha caráter internacional, abrangia Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné Bissau e Timor Leste. E o júri também o era, com representantes de países lusófonos, sob a presidência do escritor Manuel Alegre, poeta, romancista, vice-presidente do Congresso e ex-candidato à presidência da República.

Foi impressionante o número de concorrentes: 422. Numa época em que se discute o funeral do romance e o fim do livro impresso, a vitalidade do gênero, pelo menos em língua portuguesa, continua em alta. Oito originais foram selecionados pela própria editora e submetidos a um júri em que havia apenas um gato pingado que era eu próprio.

Bem, esta seria a notícia em si, mas ela exige um comentário de minha parte. Continua-se escrevendo -ou, como dizem os portugueses, continua-se "a escrever". Por isso ou aquilo, há dentro de cada ser humano um escritor potencial, ou seja, uma pessoa que tem o gosto ou a necessidade de transmitir aos outros a sua visão de mundo ou a sua história. Com o advento da comunicação eletrônica, nunca antes - como diria Lula - tanta gente está escrevendo na telinha dos computadores.

Não posso falar pelos outros, mas o meu caso não foi nem gosto nem a necessidade. Foi o instinto de sobrevivência não na posteridade mas na minha própria atualidade. Fui mudo até os cincos anos e quando comecei a falar, falava tudo errado, trocando letras e pronúncias. Já contei esta história por aí: fui falar que uma vizinha gostava de cozinhar e em vez de "fogão" disse "fodão".

Para evitar vexames, refugiei-me na escrita até que minha mãe me avisou que enquanto eu não aprendesse a dizer "lingüiça", ela jamais faria meu prato então predileto. Eu dizia "lintiça". Para ser devidamente abastecido, passei a escrever bilhetes para ela, fui talvez o primeiro cara do mundo que usou a porta de uma primitiva geladeira para deixar um aviso doméstico. Escrevia lingüiça corretamente, sem o trema que está para ser abolido pelo novo acordo ortográfico. Eu não sabia que estava à frente do meu tempo, embora atrasado no tempo dos outros.

Voltando ao Prêmio LeYa: o anúncio oficial foi feito na Feira de Frankfurt, semana passada. Na mesma feira onde editores de todo o mundo perceberam o ocaso do livro impresso, guttemberguiano, substituído pelos livros eletrônicos que começam a tomar conta do mercado cultural.

Homem terminal, escritor terminal, não estou muito preocupado com isso. Faço parte de uma cultura também terminal. Mesmo assim, se fosse avisado a tempo, talvez tivesse mandado o 423º original para Lisboa. Alegando minha suspeição, me dispensaria de atravessar o Atlântico, ida e volta, para avaliar os originais dos outros.

CARLOS HEITOR CONY: Cony é colunista do Jornal Folha de São Paulo.

Originalmente publicado em www.verdestrigos.com.br

Os 20 mais...

Abaixo, a lista dos 20 autores de livros mais vendidos em 2008 (em todo o mundo):

1. Khaled Hosseini
2. Stieg Larsson
3. Ken Follett
4. Stephenie Meyer
5. Muriel Barbery
6. Carlos Ruiz Zafón
7. Anna Gavalda
8. John Grisham
9. J.K. Rowling
10. Henning Mankell
11. Alan Bennett
12. Jodi Picoult
13. Christopher Paolini
14. David Baldacci
15. Nicholas Sparks
16. Elizabeth George
17. Lauren Weisberger
18. Michael Connelly
19. Patricia D. Cornwell
20. Paulo Coelho

Os países levados em conta pela listagem são França, Alemanha, Itália, Holanda, China, Espanha, Suécia, Reino Unido e Estados Unidos. Os números totais de vendagem não foram divulgados.

Detalhe: Parece que a época do Dan Brown já passou...

Ghost Writer

Provavelmente você já ouviu esta expressão em algum lugar. Ghost Writer (ou escritor-fantasma, em bom português) é um profissional especializado em prestar serviços de escrita a outras pessoas que não tem facilidade, aptidão ou tempo para escrever. Ele nunca aparece para a mídia ou qualquer outra pessoa. Os direitos autorais da obra ficam todos para o contratante. É muito comum pessoas que querem desenvolver suas autobiografias ditarem trechos de suas vidas e fornecerem materiais a ghost writers. Normalmente, este tipo de profissional avalia o trabalho antes de redigí-lo, e é bem provável que o valor cobrado esteja acima do que a maioria dos autores principiantes podem pagar... Por isso, se você realmente precisar deste tipo de ajuda, analise direitinho o currículo do profissional antes de contratá-lo.

Em tempo: nem mesmo você precisa conhecer pessoalmente seu ghost writer. Com a difusão da internet, a simples troca de e-mails já é suficiente. Mas como é necessário firmar um contrato, tenha em mãos todas as informações possíveis do profissional (menos as obras que ele já redigiu, é claro).

Diferenças entre 1a. e 3a. pessoa

Uma dúvida muito comum no início é decidir em qual foco narrativo se desenrolará o seu primeiro livro. Existem duas maneiras de se contar uma históra: na 1ª pessoa ou na 3ª pessoa.

A 3ª pessoa permite que o narrador revele ao leitor o que se passa com todos os personagens - através de suas ações, pensamentos e falas - que não estão necessariamente próximos ao protagonista da história.

- Exemplo de narrativa na 3ª pessoa:

"Ele caminhava em direção ao carro do lado de Torval, marchando no mesmo passo. A chuva havia parado. Isso era bom. Sem dúvida, era o que ela devia fazer, mesmo." - Cosmópolis, Don DeLillo

Já a narrativa em 1ª pessoa permite que o autor transcreva como se o protagonista estivesse conduzindo a história. Como um todo, o texto é mais difícil de ser desenvolvido do que na terceira pessoa, pois se não for bem esmiuçado, muitos detalhes podem ficar inibidos durante a história.

- Exemplo de narrativa na 1ª pessoa:

"A última vez que encarei a Vanda, ela tinha os olhos bem abertos e o rosto iluminado pelos fogos de artifício: ouro, prata, azul, verde e rosa." - Budapeste, Chico Buarque

Imprimir, vale a pena?

Se você está utilizando um computador e um processador de textos para escrever seu livro, não deixe de imprimi-lo de vez em quando. Leia o texto no papel, mesmo que sejam algumas páginas somente. Pode parecer que não, mas você observará melhor muitas incorreções e consertará todas elas com uma caneta, para depois refazê-las no computador.

Comprovante de depósito

Conforme eu prometi, segue imagem do depósito feito para a DEFESA CIVIL, na data de hoje. É pouco, mas pra quem precisa, é muito.

Agradeço aos que colaboraram.